terça-feira, 20 de janeiro de 2009

A propósito de ... O Banquete do Amor


O Clube de Leitura reuniu ontem na Biblioteca de Lagos para discutir a obra "O Banquete do Amor" e o filme homónimo.
O livro apresenta várias histórias sobre o amor que Charles, o autor do romance que se inclui também como personagem da história, compila após ter interrogado várias personagens que lhe foram sugeridas por Bradley, homem magoado por duas relações mal sucedidas. As duas ex-mulheres de Bradley, um jovem casal apaixonado que trabalhava no café que Bradley geria e um professor de Filosofia amigo e vizinho de Bradley, contribuem com as suas vivências pessoais para o livro que Charles (autor-personagem) está a escrever e que, por sugestão de Bradley, se chamará "O Banquete do Amor", título de um quadro da sua autoria.
O filme, apesar de alterar inúmeros pormenores do livro, segue de perto as histórias principais relatadas na obra.
Alguns membros do Clube de Leitura consideraram que o livro peca por falta de equilíbrio, pois, sentiram, ao longo da leitura, que nem sempre a qualidade da escrita acompanhava o conteúdo.
De uma maneira geral, considerou-se que o filme foi melhor conseguido do que o livro, embora também tenha sido apontado que o filme pouco ou nada trouxe de novo e que, em alguns momentos, até eliminou algumas aspectos interessantes.
Foi também criticado o excesso de cenas de cariz sexual e o vocabulário utilizado para as narrar, sobretudo no livro, pois, para além de abundantes eram, por vezes despropositadas.
A personagem considerada mais cativante foi a do professor de Filosofia Harry, no filme brilhantemente interpretada por Morgan Freeman, que enfrentava, juntamente com a sua mulher Esther, um enorme desgosto pela perda do filho Aaron.

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